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Gustav I. Wilson

Gustav I. Wilson



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MensagemAssunto: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 4:56 pm


thouch her and you're dead
hear me roar like a demon


Não. Ele não havia feito aquilo. Jesus não tinha tirado Amethyst das mãos de Gustav. Ele não tinha apertado àquela mão nojenta no braço delicado de sua pequena garotinha. A única exigência de Gus para ficar naquele lugar – afinal, ele não era considerado louco, psicótico, perigoso ou muito menos maníaco, mas era um Isley e um Wilson – era que ninguém teria direito de intervir na criação de sua filha. Ninguém. Fariam o que quisessem com ele, quebrariam todos os seus ossos, o torturariam, poderiam tirar sua pele, mas pelo amor de Deus, que não encostassem em Amethyst.

Um som grotesco rasgou a garganta do garoto, que com a visão periférica agarrou o primeiro objeto pontiagudo que encontrou e avançou muito rápido contra o guarda. Em menos de dois segundos (onde sua mente fez tudo se passar em câmera lenta), tinha afastado a criança e fincado, com uma facilidade invejável, o objeto na barriga protegida apenas por um tecido fino. O tempo pareceu parar, enquanto Gustav se deliciava com a expressão de pânico no rosto de Jesus e com o líquido quente que molhava sua mão e começava a encharcar a roupa branca de ambos.

Com a respiração pesada, mas com muita delicadeza, o Wilson fez com que trepadeiras crescessem do chão e se enrolassem em sua filha – que nessa altura estava em chorando muito alto – e a arrastassem para um canto afastado, enquanto ambas as mãos seguravam o objeto e o arrastavam para cima, abrindo a ferida. Deveria se lembrar de agradecer ao fato de não ter ingerido o comprimido que adormecia os dons herdados de sua mãe.

– Nunca encoste na minha filha. – O próprio Gustav tardou a reconhecer a própria voz, de tão rouca e baixa que ela soou.

O garoto encostou o corpo no do homem e começou a rir. Fazia tempo que não experimentava uma excitação tão intensa quanto essa. Todo seu corpo estremeceu junto com o do guarda, no instante em que os dentes cravaram a pele exposta do pescoço. O corpo do guarda amoleceu, provavelmente por ter desmaiado, mas Gus foi gentil em não deixa-lo cair. Abraçou o homem e o mordeu novamente, desta vez mais perto do ombro, arrancando outro pedaço de pele, o qual cuspiu para um lado qualquer. Conforme Jesus convulsionava, Gustav jogou a cabeça para trás e arfou com a sensação de prazer que lhe inundava. Sentia-se como se tivesse gozado logo após uma intensa transa em um beco qualquer.

A onda foi tão intensa, que os braços do garoto falharam e ele soltou, sem se importar, o guarda. Balançou a cabeça, afastando os pequenos fios que teimavam em encostar-se a sua testa e tateou os braços do homem, caçando o maço de cigarros que sabia estar lá. Suspirou, cansado, ao afastar a mão ensanguentada do homem do objeto cravado em sua barriga.

– Não, não. Se fizer isso vai ser pior.

Enquanto endireitava a postura, e como um gesto mecânico acendia o cigarro nos lábios, usou a ponta do pé para empurrar de um lado para o outro, fazendo ainda mais sangue escorrer. Com um olhar superior, Gustav cuspiu um pouco de sangue que estava em sua cara, no rosto do homem. Respirou fundo e estremeceu novamente, apertando levemente seu pênis (que começava a dar sinais de endurecimento).
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Alecto Q. Napier
LUH
LUH
Alecto Q. Napier



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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 6:37 pm



DOLLHOUSE;
Pose with your brother, won't you'll be a good sister?
Dias sombrios são apenas a prova de que sempre há uma luz lhe esperando no fim de tudo. Ou pelo menos era o que o psiquiatra de Alecto costumava lhe dizer, o primeiro, aquele que foi preso depois que a garota o seduziu e então lhe denunciou por pedofilia. A segunda psiquiatra era mais...Dura, lhe dizendo que seus dias sombrios eram um lembrete de que sua mente precisava ser cuidada tão bem quanto seu corpo. Era difícil acreditar em qualquer um dos dois quando todos os seus dias são sombrios. Alecto havia presenciado mais dias sombrios do que poderia sequer se lembrar, mas dias como aqueles faziam tudo valer a pena, não ter sangue cobrindo suas roupas era realmente satisfatório. Ela sentia-se limpa e pura. Mesmo que não fosse nenhuma dessas coisas.

O corredor era comprido e branco, Alecto nunca havia reparado no corredor, na verdade ela nunca havia reparado em muita coisa, sua mente sempre esteve tão nublada que a única coisa que Alecto lembrava das últimas semanas era do caminho do quarto de Gustav. Os dedos da garota passeavam pela parede enquanto o caminho tão conhecido era feito pelos pés calçados com as botas cano alto, os saltos batendo contra o piso abafavam qualquer tipo de barulho que pudesse parar o caminho de Alecto, que pudesse tirar sua sanidade da maneira rápida e sucinta que ela sabia que qualquer coisa poderia fazer. Uma linha delicada que Alecto odiava ultrapassar em seus dias de claridade, de sanidade, de pureza. Seus olhos pousaram na porta intitulada com o número "413", um breve sorriso apareceu nos lábios de Alecto, mas então os gritos estridentes da filha lhe encheram os ouvidos, Alecto prendeu a respiração. O cenho foi franzido, a porta de Gustav se encontrava entre aberta espalhando os sons de desespero pelo corredor.

Quanto dura uma fração de segundo? Alecto não sabia a resposta, parecia ter durado uma eternidade, mas uma fração de segundo foi o que durou sua paralisia, Alecto arregalou os olhos e escancarou a porta com as mãos trêmulas, normalmente a visão de Gustav ensanguentado a faria gargalhar e ficar realmente excitada, normalmente...Ou aquilo era normalmente? Ficar apavorada não era para ser a reação natural de sua mente? Então porque estava estranhando o sentimento de extremo pânico diante da visão? Os olhos de Alecto correram pelo quarto em busca de Amesthyt. - Ame...- O nome saiu baixo e Alecto deu um passo rápido para então pegar a filha no colo a deixando de costas para a cena do circo de horrores que Gustav estava fazendo questão de montar.  Alecto sentiu a garganta ficar seca.  - Gustav! Você está deixando ela assustada! - O grito saiu mais estridente que a voz de Alecto normalmente era. Alecto olhou o quarto, todo o sangue, o corpo, a cena, tudo a fazia se sentir enjoada, com uma vontade extrema de se esconder debaixo da cama, parecia que estava revivendo toda a infância, os corpos, o sangue, a risada de seu pai. Alecto estremeceu trazendo Ame mais para si afim de proteger a filha de qualquer perigo que aquele surto pudesse significar. A garota de cabelos coloridos deu um passo para trás e então engoliu a seco entrando no banheiro da suíte se trancando ali. - Shhh, pare, Ame, vai ficar tudo bem. - Sussurrou suavemente tentando acalmar a filha.
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Gustav I. Wilson

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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 7:17 pm


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Toda aquela adrenalina, excitação e prazer ao ver o pânico, o sangue, o caos reprimido, provocaram ondas de choque em Gustav, que estava de olhos fechados – ainda com o pé no corpo do guarda – soprando a fumaça do cigarro para longe. Seu corpo literalmente vibrava. O olhar insano do garoto foi atraído para a voz feminina que lhe invadiu os ouvidos, atrapalhando seu deleite, o atraindo para a realidade. A voz de Alecto (mãe de Amethyst) não passou de um sussurro, que Gustav ignorou, enquanto tirava o cigarro dos lábios e puxava o objeito – que agora reconheceu como sendo uma tesoura – de dentro do maldito homem.

– Ná, ná, é só sangue. Todo mundo sangra. – Uma risada de escárnio preencheu o lugar, junto com os gritos desesperados do bebê. – Olha só. – Sem se virar para a mulher, Gustav cravou a tesoura no braço e a arrastou, fazendo seu próprio sangue se misturar com o de Jesus. – O sangue é o mesmo em todo mundo!

O prazer e a adrenalina se juntaram a dor física, quando o Wilson abriu os braços e começou a gargalhar. Gustav realmente odiava sua risada, por isso preferia disfarça-la com uma tosse em praticamente todos os momentos, mas ali, diante de tal cena, o pensamento de se conter, sequer cruzou sua mente. O homem no chão estava se afogando com o próprio sangue, Alecto estava desesperada, Amethyst chorava, Gustav gargalhava. O cenário era simplesmente maravilhoso, era uma sinfonia que conseguia superar qualquer gênio. Ludwig van Beethoven, Wolfgang Mozart, Sebastian Bach ou Anotnio Vivaldi sequer conseguiriam reproduzir algo tão perfeito quanto aquilo. Gustav respirou fundo algumas vezes e voltou a deixar o cigarro nos lábios, ao dobrar o corpo sobre o homem e esticar o braço, fazendo com que o próprio sangue pingasse sobre o rosto dele, afogando-o mais.

– Está com medo? Com frio? Sono? Se sentindo desnorteado? Isso só vai piorar, sabe? Você só pode perder cerca de 15% do seu volume total sem morrer... – Os olhos vermelhos percorreram o corpo do homem e outra gargalhada preencheu o lugar. Gus encostou o joelho na ferida do homem e fez certa pressão. – Quando perder 40% de sangue, sua pressão arterial vai ser tão baixa, mas tão baixa, que não vai conseguir fazer seu coração funcionar direitinho... O certo seria você ficar assim, quietinho e estancar a ferida, mas que graça teria? – Enquanto falava, Wilson passou a distribuir socos pelo rosto e tórax do homem. Suspirou, recobrando o fôlego enquanto recortava o tecido, abrindo espaço para poder começar a desenhar com a ponta da tesoura.

Quando o quarto ficou mais quieto, Gustav interrompeu sua tortura e olhou ao redor, procurando pela filha. Quando não a encontrou, sentiu seu coração falhar algumas batidas. Quem havia pegado a pequena? Estavam fazendo mal a ela? Ela estava viva? A respiração tornou-se totalmente irregular, conforme girava pelo quarto, procurando alguma pista que pudesse levar ao paradeiro.

– Filha? Ame? AMETHYST? ALECTO? ONDE VOCÊS ESTÃO? – Os próprios gritos desesperados do garoto o assustaram. A primeira pista foi às pegadas de sangue que seguiam direto para o banheiro. O cigarro que a muito havia caído no chão, começou a incitar uma pequena chama no carpete (que passou totalmente despercebido). Gustav avançou contra a porta e passou a soca-la, querendo atravessar a madeira o mais rápido que pudesse. – VOCÊ PEGOU A MINHA FILHA? O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO COM ELA DESGRAÇADO? ABRAÇA ESSA PORTA OU VOU FAZER VINTE VEZES PIOR COM VOCÊ, SEU FILHO DA PUTA! SE ENCOSTAR NELA, EU TE MATO!
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Alecto Q. Napier
LUH
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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 8:00 pm



DOLLHOUSE;
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Ser uma Napier lhe ensina muitas coisas, lhe ensina que quando você quer fugir de algo você deve fazer o barulho na sua mente ser maior que o barulho externo, Alecto se lembrava de fazer isso o tempo todo. - Ame, shh, por favor, pare. - Alecto deixou a garotinha sentada no chão enquanto abria as torneiras das duas pias, o chuveiro e a torneira da banheira. O barulho da água era alto, mas não tanto quanto o barulho do lado de fora do banheiro e com toda certeza não abava o choro de Amesthyt. Alecto começou a cantar baixinho como fazia para se acalmar quando bebê, Ame parecia cada vez mais calma, até as batidas e os gritos começarem a soar novamente. Os gritos da garotinha se intensificaram, Alecto fechou os olhos. - Será que eu não posso ter uma porra de dia bom!? - A garota se levantou se aproximando da porta, a voz firme soando alta. - Cala boca, Gustav! Se você não se acalmar eu não vou sair daqui com ela! E é melhor parar de bater só ta fazendo ela ficar com medo de você! Agora se afasta da porta ou eu vou abrir isso aqui e te bater até você cuspir seus órgãos internos só para te fazer comê-los novamente. - Alecto franziu o cenho, aquela havia sido a pior ameça que já havia usado, porém sua mente sã não conseguia pensar em algo mais deturpado que aquilo.

Alecto olhou a filha que agora havia começado a se distrair com a água, não havia mais gritos ou choros, apenas soluços infantis. Ale sorriu levemente e se aproximou pegando a filha no colo antes de fechar as torneiras deixando apenas o chuveiro aberto, colocou a mão no mesmo verificando a temperatura para então lavar o rosto da filha com cuidado e delicadeza, não era muito acostumada a tratar alguém daquele jeito, era Gustav quem cuidava de Amethyst, era ele quem era a sanidade entre os dois e a mudança de papéis com toda certeza não deixava apenas Ame confusa, Alecto não fazia ideia do que estava fazendo, apenas seguia seus instintos, seus instintos diziam que deveria levar a filha para perto de Gustav, mas não deixá-lo tocar nela. - Você quer ver o papai? - Alecto afastou os cabelos castanho claros da filha assoprando o rosto da garotinha para tentar fazê-la ficar menos vermelha. - Acho que não podemos ficar aqui para sempre. - A voz suave era estranha a Alecto, mesmo assim era bom ouvir aquela voz reconfortante ao invés da habitual gargalhada histérica que costumava dar em situações assim. Por um breve momento Alecto se pegou pensando no que poderia acontecer se Gustav surtasse em um de seus dias sombrios. Ao pensar nisto Alecto arquejou. Com passos lentos Alecto se aproximou da porta e girou a maçaneta encarando Gustav. Tentou olhar o corpo, mas o sangue lhe fez dar um passo para trás sentindo um bolo se formar na garganta e as lágrimas se acumularem nos olhos, aquilo deveria ser muito divertido para Gustav, seria para ela se fosse o contrário. - Tire o corpo daqui. E troque de roupa. Por favor.
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Gustav I. Wilson

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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 8:34 pm


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O coração de Gustav estava tão disparado que chegava a machucar. Suas orelhas estavam dormentes e vibravam cada vez mais. A garganta estava seca. Os olhos ardiam. As mãos tremiam. O corpo todo estava dolorido. A ferida no braço latejava de forma violenta. Estava com frio. O garoto encostou a testa na porta ao ouvir os berros de Alecto. Precisava se acalmar, precisava se acalmar, precisava se acalmar, precisava se acalmar! Não podia deixar Amethyst com medo da única pessoa que tinha uma mentalidade estável o bastante para protegê-la do mundo. As unhas estavam cravadas nas palmas das mãos, causando dor para tentar fazer a sanidade aparecer.

– Eu estou calmo, só traga Ame pra fora. Eu estou calmo. Preciso ver ela. Preciso saber que ela está bem. Quero a Amethyst, Alecto... – Não era sua intenção soar tão frágil ou tão quebradiço quanto naquele momento.

De longe não eram as ameaças de morte que estavam aterrorizando Gustav, era a possibilidade de sua filha estar machucada. Na última vez em que havia surtado o bastante para matar alguém, havia ferido sua amante da época. Gustav tinha certeza que a garota lembrava até hoje dele, por conta da cicatriz em seu rosto. Ele realmente estava lutando para se manter em pé, para não sucumbir à fraqueza repentina que lhe abateu. Precisou se concentrar no monólogo que acontecia dentro do banheiro, embora escutasse tudo incompleto, abafado de mais.

Pareceu que mil anos haviam se passado, enquanto Gustav estava tentando se acalmar e Alecto demorar naquele lugar. O suave barulho da maçaneta fez com que o garoto saltasse para trás como um gato, assumindo uma posição de defesa, erguendo os punhos na frente do rosto. Seus olhos brilharam rapidamente em vermelho.

– Ame... Tá tudo bem com você, princesa? Tá doendo em algum lugar, amor? – A voz delicada contrastava de forma violenta com a figura paterna ensanguentada.

Em outros momentos, Gustav iria se sentir mal por estar ignorando completamente o fato de haver uma mulher – quase – chorando a sua frente, mas agora nada importava. O corpo de Jesus, o pequeno incêndio que começava no carpete, a intensa quantia de sangue, o corte em seu braço, o desespero de Alecto, nada sequer perturbava ou atraia a atenção do garoto, que não conseguia desviar o olhar da filha. A respiração de ambos foi se normalizando pouco a pouco, conforme os olhares não se desviavam.

Parte da mente do Wilson captou o pedido de se livrar do corpo e da roupa ensanguentada. O instinto de esticar a mão e confirmar se a garotinha estava realmente bem, foi forte o bastante para que a dor no antebraço fosse ignorada.

– Vai ficar tudo bem, ok? O papai vai cuidar de você, meu amor... – Quando os dedos estavam quase encostando-se à face da filha, Gustav encarou a própria mão ensanguentada e a afastou rápido, fazendo a garotinha dar um pulo. Ele arquejou, enquanto esfregava violentamente as mãos na roupa branca. – O papai precisa trocar de roupa e ele já te pega, ok meu amor? Só um minuto. Só um minuto. Só um minuto.

Gustav precisou se controlar muito para não rir. Não iria se igualar a uma hiena, ao começar a rir em situações de perigo. Com rapidez, se afastou das mulheres. Pegou as pernas do guarda de forma desajeitada e o arrastou para fora do quarto, jogando-o no corredor. Não devia fazer aquilo, mas o desespero não permitiu que ele pensasse nisso. Ao voltar para o quarto, tratou de sapatear nas brasas e agarrar a tesoura, arremessando a mesma pela janela. Respirou fundo e esfregou o rosto – manchando-o mais – em uma tentativa frustrada de manter a calma. Disparou para o banheiro e jogou o corpo dentro do chuveiro, para então começar a esfregar com forçar o sangue. Precisava se livrar daquilo. Tinha de ficar limpo. Tinha de ficar limpo. Amethyst tinha que estar em seus braços o mais rápido possível.
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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 9:14 pm



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Ele não estava calmo, Alecto tinha certeza disso, tinha certeza de que atrás da porta estava acontecendo uma guerra interna em Gustav, ela sabia o que se passava na cabeça dele, mas o desespero por Amethyst era muito maior, ela sentia na voz do garoto. A pequena garotinha que nascera quase morta era a sanidade dele, e o único sentimento que Alecto sentia era uma pontada de ciúmes. Ale respirou fundo fazendo os pensamentos retrocederem, ela estava em controle, ela estava sã e ficaria assim até o dia acabar...Mas era tão cansativo. A preocupação na voz de Gustav, o jeito que o corpo dele parecia reagir como um felino protegendo sua cria era algo extremamente fascinante aos olhos de Alecto. Ela lembrava quando os hormônios da gravidez a faziam ficar assim, mas depois tudo se distorceu como tudo na vida de Alecto.

Alecto recuou com a filha a tirando do alcance de Gustav, não queria que ela se sujasse com o sangue de Jesus, mesmo que algo dentro dela dissesse que ela mesma já havia sujado a filha com o sangue alheio, tal pensamento a fez desviar o olhar da cena fraternal entre Gustav e Amethyst. Alecto não sabia o que exatamente era aquele sentimento, ela queria proteger a filha de Gustav, queria tirar ela daquele quarto ensanguentado, daquele castelo...Algo no fundo da sua mente dizia que ela havia tentado. A garota arquejou e olhou assustada para o quarto com um súbito entendimento...Ela quem havia pedido a Jesus para tirar Ame dali. Na noite anterior. - Gustav...- O que ela estava fazendo? Contando? O que diabos? A mente sã de Alecto de repente parecia muito mais estúpida do que a mente deturbada, afinal, quem conta que tentou tirar a filha de alguém que acaba de ter um surto psicótico por causa disso?! Alecto começou a chutar algumas coisas para o lado até chegar a cama aonde sentou-se com Amethyst lhe afagando os cabelos. - Você tem os piores parentes que poderiam existir...Como foi parar nessa bagunça ein?
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Gustav I. Wilson

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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 9:56 pm


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A pele já estava ardendo de tanto que Gustav esfregava a mesma. A respiração estava normalizada, mas parecia haver um caminhão de dez toneladas em cima do garoto. Talvez fosse o que chamavam de peso na consciência. Compressa – e um pouco de falta de jeito – ele tirou a roupa branca e a jogou para o canto do box, mantendo todo o foco em se livrar do sangue já seco em algumas partes. Respirou fundo varias vezes, repetindo para si mesmo que Amethyst precisava que ele estivesse plenamente consciente.

Gustav quase escorregou no piso molhando por desatenção e por ter ouvido Alecto lhe chamar. Mal perdeu tempo em secar o próprio corpo, pois tratou de colocar o primeiro par de roupas que encontrou. O monstro dentro do Isley se acalmou quando ele viu Alecto sentada na cama com Amethyst nos braços. Um suspiro aliviado cruzou o silêncio do quarto conforme ele se aproximava delas.

- Oi princesa... É o papai... – Gustav perdeu as forças que tanto tinha lutado para manter e caiu de joelhos na frente das garotas, sentindo lágrimas invadirem seus olhos. Depois de esfregar os olhos, lutando para não chorar, se ajeitou. – O papai tá bem, o papai não vai te fazer mal. Olha, olha, o papai tá limpo, viu? Ele tava te protegendo, só isso... O papai nunca iria te machucar. - Mesmo com as mãos levemente trêmulas, Gustav as manteve esticadas. – Por favor, Ale... – Nada de Napier, nada de Alecto, nada de louca. Ale. Ele estava desesperado, precisava de seu ponto de sanidade em seus braços. Naquele instante, ou iria desmoronar. – Ale... Por favor, me deixe segurar ela, por favor...
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Alecto Q. Napier
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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQua Dez 16, 2015 10:19 pm



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Alecto sorriu para a filha, aquela pequena criaturinha de cabelos castanhos tinha os olhos mais azuis que Alecto já tinha visto, os olhos mais azuis e puros que os olhos insanos de Alecto já haviam encarado, a garota sentia uma pontada de culpa por corromper a garotinha a deixando em um local como aquele, não havia futuro para alguém crescendo daquele jeito, ela sabia disso, ela já tentara. Gustav tinha um ar tão quebradiço que Alecto se perguntou se era assim que ela ficava depois de seus maiores surtos...Provavelmente não. Uma risada mais do que baixa escapou de seus lábios. Alecto sussurrou baixo perdida em pensamentos. - Deveríamos ter nomeado ela de Saphire. Os olhos dela são tão azuis quanto uma safira...- Ale sabia exatamente porque havia nomeado Amethyst daquele jeito, mas não se arrependia em nem um momento.

Alecto observou Gustav conversar com a garotinha, não queria soltar ela, ela era tão fofa e pequena que Alecto tinha medo de quebrar ela caso a passasse para Gustav. Mas pensando melhor, era ela quem sempre acabava machucando a pequena. Ale. O apelido lhe pegou de surpresa, Gustav só havia lhe chamado assim em três ocasiões, todas elas de desespero. Alecto piscou algumas vezes e então respirou fundo deixando Amethyst nos braços do garoto com cuidado. - Tá tudo bem, viu? Ela ta bem. - As palavras saíram tremulas. Alecto respirou fundo, uma, duas, três vezes, mas antes que pudesse perceber já estava chorando alto soluçando, tremendo, se encolhendo na cama king size de Gustav.
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Gustav I. Wilson

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MensagemAssunto: Re: {RP} Family is all that matters - CLOSE    {RP} Family is all that matters - CLOSE  EmptyQui Dez 17, 2015 2:24 pm


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Parte de sua mente sabia que Alecto tinha razão. Os olhos mais azuis, puros e lindos do mundo estavam ali, focados nele. Gustav deu um sorriso suave, sem mover os braços durante um segundo sequer, coisa que já estava começando a lhe dar muita dor. Ele não queria ter que implorar mais uma vez. A falta do contato com a filha chega a doer fisicamente. Era como se uma tesoura abrisse sua barriga e Gustav não pudesse fazer nada para conter o sangramento.

Um suspiro misturado em deleite e felicidade escapou quando o pai finalmente pode abraçar sua filha. Os braços do Isley travaram com um pouco de força ao redor de Amethyst – que reclamou com um grunhido infantil – fazendo o mesmo começar a rir.

- Desculpa, desculpa. Eu esqueci que sou mais forte. – Antes que pudesse se dar conta, Gustav estava chorando. Passou a ponta dos dedos no corpo delicado de Ame, certificando-se que ela de fato estava bem. A cada toque, um suave balançar de cabeça o ajudava a confirmar o que precisava. – O papai te assustou, não foi? Prometo não fazer isso de novo. Prometo.

Mesmos estando com a voz engasgada, Gus não queria parar de falar. Sabia que seu tom de voz acalmava a garota. Escondeu o rosto no pescoço dela e respirou fundo, tentando se acalmar, enquanto balançava o corpo suavemente. Seria melhor se Amethyst dormisse logo para esquecer todo aquele pesadelo.

Os soluços de Alecto fizeram com que a concentração do garoto se perdesse. Atordoado, Gustav levantou devagar, procurando fazer poucos movimentos que pudessem incomodar a filha. Depois de se ajeitar, deitando de frente para Alecto e deixando Amethyst – em um estado completamente sonolento – entre os pais, o moreno se permitiu prestar atenção na garota. Com um movimento suave, passou o polegar embaixo dos olhos, secando as lágrimas.

- Pare de chorar... Se acalme... Ok? Queria agradecer pelo que fez. Não ia cons... Obrigado por ter vindo a tempo, Alecto.
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